terça-feira, 26 de novembro de 2013

ATTITUDE AND NOTHING ELSE - 1 ANO!!!!!!!


Hoje completa 1 ano em que lancei oficialmente o álbum Attitude and nothing else!

Este é o meu primeiro trabalho em estúdio e reúne dez músicas de minha autoria, onde a guitarra, com o seu som e suas possibilidades de experimentação, é a grande fonte de inspiração e expressão musical:





Durante este ano, postei aqui no blog as músicas que compõem o cd, juntamente com algumas transcrições e dicas sobre a guitarra e seus acessórios, estilos e influências musicais.



Clique aqui para ver a postagem de lançamento


Estou muito feliz por ter realizado este trabalho, onde pude expressar através da guitarra a minha essência musical, e, sou sinceramente grato a todos que estão ouvindo e curtindo Attitude and nothing else!

Um grande abraço para vocês!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

WAH-WAH


A guitarra é um instrumento que possui uma vasta quantidade de recursos e acessórios que são utilizados para enriquecer a sua sonoridade, como: pedais, pedaleiras, racks, amplificadores, bottlenecks, simuladores, palhetas, alavancas, capotrastes, etc.

Em meu álbum “Attitude and nothing else”, procurei explorar alguns desses recursos, buscando variações no timbre e novas possibilidades de interpretação e expressão no instrumento.




A arte da capa ilustra exatamente essa minha visão sobre a guitarra, onde dou destaque ao pedal de wah-wah, que, desconsiderando o efeito de distorção, foi o recurso que mais utilizei, aparecendo em seis, das dez músicas que compõem o repertório do cd.

É um dos acessórios que mais gosto, por ser um efeito que me possibilita tocar com uma pegada mais forte e vibrante nos solos e com mais swing nas bases.

O som do wah-wah aparece logo na música de abertura, que também dá título ao álbum, pois representa muito bem a concepção geral deste trabalho, sendo a atitude o ponto fundamental para a sua realização.



Para assistir o video clip oficial clique aqui


Um forte abraço!!!

- JORGE ROSSI -

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

PEGADA


Usamos a expressão “pegada” quando nos referimos à maneira que um guitarrista toca o seu instrumento, através de uma interpretação pessoal, criando assim, a sua “marca registrada”Os grandes guitarristas que conhecemos geralmente são identificados logo nas primeiras notas de um riff ou de um solo, devido ao estilo particular de tocar e de “tirar o som” da guitarra.




A “pegada” é muito importante na formação de um guitarrista e requer bastante tempo de dedicação ao instrumento, pois é difícil de desenvolver, uma vez que, o vocabulário da guitarra é uma somatória de elementos que abrange vários estilos e influências musicais, e o desenvolvimento de um “estilo” é justamente o resultado dessa total mistura.

Sendo assim, não há uma didática ou um estudo padronizado (como no caso do piano ou do violão erudito, por exemplo). Mas, para adquirir uma boa pegada de rock, um dos fundamentos principais é ter o domínio sobre cinco técnicas de interpretação que tem a sua origem no blues (e que caracteriza também a sonoridade básica da guitarra rock). Essas técnicas são:

1. Vibratos

2. Slides

3. Ligados (Hammer-On / Pull-Off)

4. Double Stops

5. Bends

Na música “Emotion”, do álbum Attitude and nothing else, utilizei somente as técnicas tradicionais da guitarra blues/rock para a linha melódica da guitarra principal, que por ser uma balada, exige bastante da interpretação na aplicação das frases.




Abaixo, segue um vídeo demonstrativo e a transcrição do solo de “Emotion”, que pode servir como um bom estudo na evolução dessas técnicas.






Abraços!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MÚSICA BRASILEIRA


A música brasileira é uma linguagem caracterizada principalmente pela fusão de estilos musicais e o experimentalismo, o que consequentemente a torna riquíssima em todos os seus aspectos. Nossa música possui belíssimas melodias, grande variedade rítmica e sofisticação harmônica e poética.




No álbum Attitude and nothing else, procurei experimentar novas sonoridades misturando alguns estilos brasileiros ao rock, nas músicas Morgana e Era pra sê baião.

Na balada Morgana, fiz uma pequena variação da clássica "batida" de bossa-nova para o rítmo que conduz a primeira parte da música:




Em Era pra sê baião, juntamente ao rítmo brasileiro criei riffs e frases sobre um acorde mixolídio (E7), que além do baião, é o tipo de acorde que dá o tom também para o blues e o rock n’ roll:




Abaixo, seguem transcritos os riffs que criei para a introdução da música, onde utilizo a técnica de palhetada alternada juntamente com a de sweep picking para facilitar a execução. Para uma melhor interpretação, uso o efeito do pedal de wah-wah e a técnica de palm muting "abafando" algumas notas:




Aquele abraço!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 29 de julho de 2013

VOLUME BUTTON


O botão de volume, como o próprio nome sugere, tem a função de controlar o volume da guitarra, sem que para isso precisemos nos deslocar até o amplificador ou alterar a equalização de algum pedal. Mantenho o botão de volume da minha guitarra sempre no máximo (volume 10), mas eventualmente o utilizo com a finalidade de “colorir” meu timbre, como por exemplo, limpar o ganho da distorção ou controlar a dinâmica do som da guitarra durante uma música.




Na introdução da música Beyond the life, usei o botão de volume para interpretar a melodia inicial, onde toco cada nota com o volume praticamente no zero e vou aumentando ao girar o volume button, fazendo assim um contraste com a segunda melodia, na qual é tocada com o wah-wah.




Beyond the life, além de integrar o álbum Attitude and nothing else, também faz parte da coletânea Friends of rock guitar vol.II, que pode ser baixada gratuitamente.


Abraço a todos!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 24 de junho de 2013

PICK SLIDE


O pick slide (ou pick scrape) é uma técnica que consiste em deslizar a lateral da palheta sobre as cordas graves da guitarra, produzindo um efeito de "som raspado" (pick = palheta e slide = deslizar / scrape = raspar). Trata-se de um recurso muito interessante e é utilizado como um “enfeite” dentro da música, principalmente no rock.




Usei o pick slide na música Dream Team, onde sobreponho algumas guitarras fazendo o efeito, enquanto uma das bases é tocada em palm muting (abafando as cordas) e com o pedal de wah-wah. Busquei neste recurso criar uma sonoridade diferente da idéia geral da composição, fazendo uma "ponte" entre a primeira e a segunda parte da música, confiram!




Abraço!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 27 de maio de 2013

TAPPING


O tapping é uma variação das técnicas de hammer-on e pull-off (ligados), que consiste em “martelar” (tap) com uma ou duas mãos as notas no braço da guitarra, ligando-as, obtendo assim um efeito de grande velocidade.


Quando aplico a técnica de tapping, na maioria das vezes utilizo apenas o dedo médio da mão direita, enquanto seguro a palheta com os dedos polegar e indicador da mesma mão:




Abaixo segue a transcrição do solo final da música With hot blood, onde usei o tapping sobre frases cromáticas divididas ritmicamente em sextinas:






With hot blood integra o meu cd Attitude and nothing else e também faz parte da coletânea Friends of rock guitar Vol.1, projeto idealizado por Cauê Leitão (guitarrista da banda Andragonia), com a finalidade de reunir e divulgar o trabalho de uma nova geração de guitarristas brasileiros. A coletânea foi lançada na internet e está disponível para download:




Abraços!!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 22 de abril de 2013

DROP D



O Drop "D" é um recurso alternativo de afinação usado para deixar as bases e os riffs da guitarra com um som mais "pesado" do que quando tocados em sua afinação padrão (EBGDAE). Consiste em afinar a corda mais grave ("mizão") um tom abaixo, o transformando assim em um "rézão".




Com esta alteração, as três cordas graves formam um power chord de ré (D5), podendo ser transposto para qualquer outro ao longo do braço da guitarra, utilizando apenas um dedo, através de uma meia-pestana. Contudo, tocando apenas as duas primeiras cordas graves (6a. e 5a. cordas), já é o suficiente para uma sonoridade "pesada" de bases e riffs.




Utilizei o Drop "D" nas músicas de abertura e de encerramento do álbum "Attitude and nothing else"respectivamente: "Attitude and nothing else" (faixa título) e "Alone". No vídeo abaixo, estou tocando a base de "Attitude...", demonstrando apenas os riffs, todos construídos em Drop "D":




Em "Alone", darei destaque ao riff "principal" da música como exemplo de aplicação do Drop "D", no qual seguem a transcrição e um vídeo demonstrativo:






Abraço a todos!


- JORGE ROSSI -

terça-feira, 26 de março de 2013

BOTTLENECK



Bottleneck (ou slide) é um recurso que foi primeiramente utilizado por guitarristas de música havaiana e posteriormente, popularizado por guitarristas de blues, country e rock. Os slides podem ser construídos por materiais diversos, nos quais se destacam o vidro e o metal (no meu caso, utilizo um slide de vidro).




Usei a técnica de slide no solo da música “Explosions”, com o objetivo de variar a sonoridade das técnicas de interpretação convencionais, buscando um fraseado mais melódico e ao mesmo tempo “pesado”, como a própria intenção da música sugere.




“Explosions” também faz parte da coletânea “Música de Mestre – Vol.1”, um projeto idealizado pela Rockabilly (escola de música onde leciono), com o objetivo de divulgar o trabalho autoral de seus professores. O repertório reúne composições de variados estilos musicais, demonstrando a identidade artística de cada músico.



http://www.myspace.com/rockabillyproducoes



O vídeo abaixo é um trecho de um workshop realizado na Rockabilly, em que estou tocando o solo de “Explosions”, onde utilizo a técnica de slide guitar:






Abraços!!

- JORGE ROSSI -

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O BLUES


Considero o blues um estilo fundamental para a formação de um guitarrista. Pois é uma das fontes principais da cultura musical americana que influenciou, não só a linguagem da guitarra, mas a música de um modo geral em todo o mundo.

No blues encontramos as “raízes técnicas” de nosso instrumento, nos quais podemos destacar: os bends, os vibratos, os slides, os ligados (hammer-on / pull-off) e os double stops, juntamente com o conceito básico de vocabulário da guitarra, que são: os riffs e os licks.

Para mim o blues é uma importante fonte de pesquisa, tanto no sentido histórico como no sentido prático, onde procuro melhorar a qualidade da pegada e do feeling.

Em “Attitude and nothing else”, inclui como parte do repertório do cd o blues “À Paisana”, que vocês podem ouvir ao clicar na tela abaixo:




“À Paisana” também faz parte da coletânea “Máfia da Mortadela II”, um projeto idealizado pelo blues man da paulicéia Roberto Terremoto, que reúne artistas e bandas de blues de todo o país.





No vídeo a seguir, estou tocando “À Paisana” no show de lançamento do cd “Revoluções Subjetivas”, do pianista José Celso Freitas, gravado no Instrumental Sesc Brasil, em uma versão diferente da original gravada em estúdio.





Para finalizar, gravei um pequeno vídeo demonstrando o tema da música em chord melody, seguido de sua transcrição, confiram!






Abraços!!!

- JORGE ROSSI -

BEM-VINDO AO MEU BLOGGER!!!

Olá!! Seja Bem-Vindo ao meu Blogger !!! Aqui você encontrará informações sobre minha carreira à partir do lançamento do meu pri...